19 março 2010

Arpoador

O mar negro antes pelo luar coberto
Iluminava pouco a pouco, com precisão
Minh’alma esguia com fogo incerto
Nas ondas silenciosas em solidão.

E as pedras, longínquas em sua imobilidade
Pasmam dispersas, quietas, cismando em guardar
O tanto que viram e sabem, com sensibilidade
Do que antes adormecido pôs-se a acordar.

O Sol, aquecendo o arpoador inerte
Tão esperado pelo espectador, em labor
Deu-se pouco a pouco em vários tons celestes.

E a chuva, antes estrelas a nos derramar
Indescritivelmente belas, repetindo,
Jogou-se aos corações dados em raio solar.

Camila Oaquim.

1 comentários:

Chazzy Chazz disse...

CARAMBA O QUE FOI ISSOOOOOOOOOOOOO
foi muito bem escrito e extremamente bem arranjado, esse superou TODOS os outros~
bjoo
ps: KD O LIVRO

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