07 abril 2010

( Des) Construção

Ah, esse encantamento
Que me mata, que não passa,
E aos poucos, calmamente traça
O belo sorriso e o triste pranto.

Ah, silêncio imaturo
Que faz-se aos poucos, sempre
Do nada e tão de repente
Temeroso do futuro.

Ah, essa insegurança
Rasteira e sempre silenciosa,
Crítica e tão maldosa,
Que não se mata, não se cansa.

Delicado esse entrelaçar de vidas
Essas certezas mal resolvidas,
Melancólicas só por ser.

Delicadas essas idas e vindas
De tanto medo de sua partida
Consequentes de amar você.

Camila Oaquim.

5 comentários:

Ítalo Richard disse...

Uau, muito bom o poema. Gostei. Parabéns!

www.todososouvidos.blogspot.com

M. disse...

Nos - sa muito bom.
Mas é difícil dizer isso aqui.São todos muito bons...beijos *;

Unknown disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Unknown disse...

Olha só, um soneto =D
Fiquei uns minutos analisando, interpretando, porque esse poema é digno de tal.
Lindo!

Marcus Portella disse...

Exelente poema !
E ao mesmo tempo que entrelaçar vidas
e amar alguem é delicado
é tão cruel quanto!

muito bom mesmo

passa la no apartamento!

http://apt404.blogspot.com/

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