17 abril 2010

O Término do Dia

O reluzente dia que nasceu
Veio morrendo aos poucos
Enquanto o sol desapareceu
No silêncio de gritos roucos.

A escuridão demasiada
Vindo tão lenta e rasteira
Esfriou sentimentos calada,
Matando corações, certeira.

A tristeza invadindo as ondas
No constante vai e vem do mar
Fez das almas tão oriundas
Grande piada, sem mesmo falar.

Perguntar-me-ão então grosseiros
Se não acreditarei na tal verdade
Das palavras ditas em desespero.

Responder-lhes-ei sutilmente
O quão relativa é a verdade
de quem vive inconstantemente.

Camila Oaquim.

2 comentários:

Anônimo disse...

Um pouco triste, muito poético... rimas lindas..
eh um desabafo poético...

amei Camila *-*

Caio Sereno disse...

O que uma aula de colocação pronominal não faz com a pessoa... hahaha... Mesóclise é o que há!
Enfim, o poema ficou até meio mórbido, sombrio, porém muito rico. =D
Beijos

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