Casto sonho infielmente real,
Pura inocência, disfarce banal
Engoliu-me a boca, mordeu minh’alma
Arranhou-me o corpo, saciou-se calma.
Cruelmente boa, doce, santa, má
Com essa língua solta não se sabe o que fará
Radiante mesmo sem seus holofotes
Doce feito mel, pronta para o bote.
De muitos toques, de muitos tons
Gritando baixo, sussurrando os tempos bons
Se inferniza com a santidade que já não tem
Engana o mundo com falsidade, ela é boa também.
E como posso, procuro a boca que cisma em perder
Por todas as partes do meu corpo, mesmo sem porque.
E por maldade, cisma em não me largar
Confesso que é prazeroso ter motivo pra dela não reclamar.
Casto sonho perdido na realidade,
Deste sonho bobo nada é mais verdade,
E, sinceramente, não quero mesmo que seja
Pois ela é má, mas esqueço disso enquanto ela me deseja.
Camila Oaquim.
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6 comentários:
aa.. eu nao vo comenta...
ta mt bom XD
Sinceramente...
CADE A PORRA DO LIVRO CARALHO
Camila, sinceramente, boiei na compreensão... e não tem nada a ver com a forma que foi redigido, longe disso! Mas fiquei a ver navios... sequer vou me arriscar a interpretar! rsrs Oo
oi! adorei a sua poesia, muito bem escrita!
obrigada pela visita no meu blog, visite sempre que desejar.
bjs
eita...adorei :D
muito bom ficar lendo versos assim rs
Nem comento.
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