Ajustes devidamente feitos, os ponteiros do relógio agora seguem o seu rumo, sem início nem fim. Cada segunda a mais dele é um a menos meu, tenho consciência disto. Cobro-me paciência, esperança, passos firmes. Contabilizo não o que resta, mas o que foi e, caso amanha não chegue, sei que vivi ontem de jeito único e com certeza de cada detalhe. Posto que a vida é finita, findo por aceitar o fim reafirmando ainda assim que a beleza está no durante e não no depois. Deixemos o depois para depois que o agora é breve. Dê-me seus abraços e sorriso mais lindo, suas palavras ou até mesmo o silêncio, mas rápido, antes que o relógio me vença.
Camila Oaquim.
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4 comentários:
Otimista, libertário e apaixonante... Isso é o que eu tiro desse texto!
Beijos,
Caio.
"Dê-me seus abraços e sorriso mais lindo, suas palavras ou até mesmo o silêncio, mas rápido, antes que o relógio me vença."
aiai...
Corra, mas não se preocupe tanto com a hora.
Super realista o seu poema!!
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