Por quantos tropeços caí até aqui
Em quantos nós me enrosquei dentro de ti
Debrucei, chorei, agarrei-me com toda força
Como uma moça sem pudor algum.
Afobei-me em querer tua presença
Tive tua mão aqui na saúde e na doença
Empenhei-me, fui à cozinha, fiz teu café
Como dona de casa, tua mulher!
Em quantos nós me enrosquei dentro de ti
Debrucei, chorei, agarrei-me com toda força
Como uma moça sem pudor algum.
Afobei-me em querer tua presença
Tive tua mão aqui na saúde e na doença
Empenhei-me, fui à cozinha, fiz teu café
Como dona de casa, tua mulher!
E aos poucos que fui vendo...
Tão aos poucos entendendo...
Já era tua sem saber, sem crer ou entender.
E aos poucos fui morrendo...
Tão aos poucos renascendo...
Cumplicidade vem do chão e vai crescendo...
E vai crescendo...
E de repente gera frutos, contorna arbustos, vira árvore.
E vai crescendo, enraizando, deixando marcas.
Em todas elas gravei-te em mim
Tuas vindas e idas, teus choros sem fim
Ficou apenas teu riso de satisfeito
Com os erros meus, tua mulher sem defeito.
Tão aos poucos entendendo...
Já era tua sem saber, sem crer ou entender.
E aos poucos fui morrendo...
Tão aos poucos renascendo...
Cumplicidade vem do chão e vai crescendo...
E vai crescendo...
E de repente gera frutos, contorna arbustos, vira árvore.
E vai crescendo, enraizando, deixando marcas.
Em todas elas gravei-te em mim
Tuas vindas e idas, teus choros sem fim
Ficou apenas teu riso de satisfeito
Com os erros meus, tua mulher sem defeito.
Camila Oaquim
1 comentários:
Amei, amei, amei, amei, amei. Que maravilha de texto, Camilão.
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